Os aparelhos culturais tem uma enorme importância para disseminação da arte.
As manifestações artísticas são realizadas desde o início da humanidade. A arte é uma das expressões humanas que extravasa o tempo, as fronteiras e os locais físicos. Ela é universal e independente. Não possui limitações e tão pouco aprisionamento.
No Brasil, essas manifestações culturais aconteciam em praças, terreiros e estradas de terra. Os espaços específicos destinados a elas começaram a ser construídos a partir dos recursos oriundos do café. Teatros foram erguidos para produções maiores, como óperas e peças teatrais, porém apenas para a elite. Quando a sociedade brasileira começou a ser um pouco mais homogênea, os investimentos na expansão de espaços para a produção de eventos culturais aumentaram sensivelmente, principalmente nas últimas décadas.
Nas cidades que compõem o Corredor Dom Pedro, muitos desses espaços foram criados em edificações históricas restauradas que hoje são núcleos democráticos para manifestações de muitas vertentes artísticas e folclóricas, como é o caso da Fazenda Roseira, em Campinas, e das antigas estações ferroviárias. Além dos patrimônios históricos, foram construídos novos locais para a disseminação da arte. Muitos deles fizeram do próprio edifício uma forma de arte arquitetônica, em que simplesmente passar diante dessas estruturas já nos encanta, por sua suntuosidade, formas e cores. Exemplos não faltam, como o Theatro Municipal de Paulínia, onde se destaca a arquitetura grega da fachada, ou as linhas curvas do Educamais (Complexo Educacional Paulo Freire) em Jacareí.
Os aparelhos culturais são elementos fundamentais para a expressão da cultura local, a disseminação e o aprendizado da arte.
ITATIBA – Teatro Ralino Zambotto. ATIBAIA – Centro de Convenções e Eventos Victor Brecheret. CAMPINAS – Teatro Municipal José de Castro Mendes.