Cidades interligadas pelo Corredor Dom Pedro

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IGARATÁ- A represa é um marco transformador na história da cidade. Todas as fotos deste post são de Márcio Masulino.

As cidades interligadas pela Rodovia D. Pedro I e suas vicinais foram fundadas no sentido litoral–interior, conforme iam chegando os colonizadores. O maior obstáculo era a Serra do Mar e, ao ultrapassá-la, as portas do planalto paulista foram abertas. Por muitos anos, o então Mato Grosso de Jundiahy permaneceu totalmente desconhecido. Quando se iniciou o movimento das bandeiras, essas terras, além de Jundiaí, começaram a ser exploradas para a captura de indígenas e a busca de ouro e pedras preciosas, e muitos desses desbravadores resolveram se estabelecer ao longo desses caminhos. Com a distribuição de sesmarias, fazendas foram fundadas e, já no século XVIII, com a transferência do cultivo do café do Vale do Paraíba para essa região, floresceram também os centros urbanos. Nas terras além de Campinas, as ferrovias e as colônias de imigrantes deram o impulso final para o desenvolvimento da região.

Antes, o que eram somente pequenas casinhas no entorno de uma capela, com três ou quatros ruas, transformou-se depois em cidades como Campinas, com população acima de 1,2 milhão de habitantes; outras, como Jacareí, Atibaia, Valinhos, Jundiaí, Itatiba, Paulínia, Cosmópolis, Artur Nogueira e Mogi Guaçu que variam entre 50 e 400 mil habitantes, representam essa evolução. Mas também há aquelas menores e com ótima qualidade de vida, como Igaratá, Nazaré Paulista, Bom Jesus dos Perdões, Jarinu, Louveira, Conchal e Engenheiro Coelho.

A média do Índice de Desenvolvimento Humano – IDH dessas cidades é de 0,764, um dos mais altos do país, sendo que três cidades estão entre o terceiro e o trigésimo PIB do Estado de São Paulo.

As principais características dessas cidades são a mescla de urbanização com áreas rurais de grande produção agrícola. Essa mistura se reflete diretamente nas tradições e nos costumes, intimamente ligados com a história do crescimento do Estado, que floresceu com a economia cafeeira, os novos parques industriais e com investimentos públicos em infraestrutura e educação. Outro fator também foi fundamental: o turismo. Por oferecer diversos atrativos, como uma topografia acidentada, rica em rios, com igrejas centenárias, patrimônios preservados, museus, festas temáticas, áreas de preservação, pousadas, hotéis, estradas de excelente qualidade, aeroporto e muito próximas da cidade de São Paulo, essa região recebe um imenso número de turistas que a procuram com objetivos diversos e, em sua maioria, voltam pelas experiências vividas, principalmente o acolhimento dado pelos habitantes locais.

Então, boa viagem!