Flores, embelezando as cidades do Corredor Dom Pedro

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CONCHAL – Plantação de girassóis, uma cultura de beleza inconfundível. Todas as fotos deste post são de Márcio Masulino

As flores são um presente divino que a natureza nos proporciona com seus aromas, texturas, formas e até sabores diferentes. Grandes, pe­quenas, raras ou comuns, nos encantam e nos extasiam a cada florada.

Desde seu surgimento, ainda no período cretáceo (há 65 milhões de anos), elas embelezam o nosso planeta. Elas são mais antigas do que o homem, que só passou a cultivá-las em torno de 5.000 a. C., na Turquia, com o plantio de rosas. Por muito tempo, as flores foram divinizadas, como a flor de lótus, quando Buda lhe conferiu o símbolo de “o homem libertado de suas paixões”. Também foi motivo de uma espécie de “cor­rida ao ouro”, na Holanda, com o cultivo de tulipas (a primeira muda de tulipa plantada em solo holandês foi literalmente roubada, em 1593, de Karl Clusius, jardineiro austríaco renomado). As flores também traziam consigo estigmas, fruto de superstições culturais, como no Japão, onde um crisântemo era dado a uma possível noiva; caso o botão da flor não abrisse, a então pretendente não era considerada fértil e, assim, não seria pedida em casamento. O cultivo de rosas tomou forma no século II a. C., em Roma, onde eram tão valorizadas como as moedas de ouro e prata. Por isso, na Idade Média, a rosa era vista como símbolo do paga­nismo. Com o reconhecimento da Virgem Maria como divina, no século IV, a Santa recebeu o título de Rosa Mística, e assim essa flor retomou seu antigo status.

No Brasil de hoje, vários produtores cultivam diversas espécies de flores. Nas cidades do Corredor Dom Pedro, com grande destaque para Atibaia, podemos conhecer essas plantações que incluem desde orquídeas, bonsais e girassóis, até rosas e crisântemos.