A rica Mata Atlântica que, séculos atrás, reinava e formava um enorme tapete em grande parte da região leste e do Vale do Paraíba no Estado de São Paulo, hoje está concentrada em algumas “ilhas” verdes que se tornaram áreas de preservação ambiental. Muitas espécies de vegetais foram à extinção e outras estão à beira. Quando temos a oportunidade de entrar em contato com a natureza e nos embrenhar nesses lugares, conseguimos entender os ecossistemas e seu equilíbrio. Nada está fora do lugar e tudo tem um propósito. Essa noção nos dá respaldo para compreender a relevância desses locais para o bem de nossa própria sobrevivência. Dessa forma, podemos assistir ao grande espetáculo das árvores crescerem, florirem e frutificarem.
O bioma da Mata Atlântica é composto de várias espécies de árvores, arbustos, trepadeiras, gramíneas, suculentas e flores. Entre as diversas árvores estão o ipê, o pau-jacaré, a paineira, a copaíba, o angico, o cedro, o jequitibá, o pau d’alho, a peroba-rosa e a quaresmeira. Entre as flores estão as orquídeas, as bromélias, as begônias, o antúrio, as helicônias e as endêmicas do Monumento Estadual da Pedra Grande: amarílis vermelha e cactácea rhypsalis spinescens.
Flor-camarão Bromélia Íris Primavera Hibisco Agapanto
Mesmo não sendo do reino vegetal, os fungos também compõem uma cena maravilhosa na floresta e são fundamentais na decomposição e na formação de matéria orgânica que é um rico alimento paras as plantas e para os animais. Há também os complexos líquens, que são em parte fungo e em parte vegetais, e dão um colorido especial aos troncos das árvores a que aderem.
A natureza é o bem mais precioso do planeta Terra e o jardim de nossas casas. Para que tenhamos sempre essas belas paisagens, basta conhecê-las, entendê-las e amá-las.