A história pode ser contada e revisitada de várias maneiras, e também pode ser representada e perpetuada em patrimônios arquitetônicos, elementos urbanos e, principalmente, em museus. Na realidade, na maioria das vezes, os museus guardam em seu acervo a história local. Cada inauguração de um museu reflete quanto aquele local é valorizado e interessado na preservação das memórias dos antepassados e dos acontecimentos que hoje refletem a sua realidade econômica e social.
JACAREÍ – Museu de Antropologia do Vale do Paraíba – MAV. JUNDIAÍ – Museu Histórico e Cultural de Jundiaí – Solar do Barão. CAMPINAS – O Museu da Imagem e do Som preserva o acervo da memória audiovisual da cidade.
Muitos museus surgiram bem antes de Cristo e, em locais especialmente construídos, abrigavam os conhecimentos adquiridos por uma civilização ou pelo espólio de civilizações conquistadas. Hoje, a percepção de um museu está na evolução da tecnologia e na interatividade do acervo com seus visitantes. Porém, mesmo os museus mais simples são extremamente importantes, pois reúnem um conjunto de peças às quais seus proprietários atribuíram valor em determinado momento. E essas mesmas peças, mobiliários, documentos, fotografias ou vídeos fizeram parte de um período específico, relevante para a localidade na qual o museu está inserido.
VALINHOS – Museu Municipal Fotógrafo Haroldo Ângelo Pazinatto. ATIBAIA – Museu Municipal João Batista Conti.
Nas cidades ligadas pelo Corredor Dom Pedro, encontramos vários estilos de museus e suas modalidades. Nesse microuniverso, encontramos apetrechos do cotidiano dos Barões do Café; em outro, toda a história de uma das principais companhias de estrada de ferro do Brasil; em outro, a história da imigração italiana contada pela cultura da uva, e assim por diante. Em cada um deles, uma história nos remete a outras que, juntas, explicam a realidade atual.
CAMPINAS – Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC). CAMPINAS – Museu Exploratório de Ciências da Unicamp. ITATIBA – Museu de História Natural do Zooparque.