Paróquia São Sebastião

Paróquia São Sebastião
Foto Márcio Masulino

A Paróquia São Sebastião, que é a Igreja Matriz de Valinhos, guarda em sua história o desespero de um povoado atacado pela Febre Amarela. O ano de 1889 foi marcado pela chegada da doença que praticamente assolou a cidade de Campinas. Sem dó nem piedade, pessoas de todas as classes sociais foram acometidas pela “peste”, como muitos a chamavam.

Hoje, sabemos o que é a Febre Amarela e qual o vetor de sua propagação, porém no século XIX, não foi assim. Sem recursos o que restava a população era se distanciar das áreas infectadas.

História

O padre Francisco Manetta, em um ato de fé fez uma promessa para que a Febre Amarela se extinguisse. Para isso ele prometeu que ergueria uma igreja dedicada a São Sebastião. Como o surto passou, padre Francisco cumpriu o que prometeu e, em 1900, ergueu a igreja no alto de uma colina, para que esta abençoasse todo o povoado.

A Matriz

Com a demolição da pequena Igreja do padre Manetta, outra em seu lugar foi erguida. A construção da Paróquia de São Sebastião teve início em 1940, com supervisão do padre Bruno Nardini. Em estilo arquitetônico Gótico Românico, foi erguida em concreto, com entalhes de João Pazinatto.

Onde: R. Padre Manuel Guinot, 74 – Centro.

Curiosidade:   São Sebastião

Nascido em Narbonne, Itália, São Sebastião foi capitão da guarda do Império. Com a perseguição aos cristãos, Sebastião, escondido, consolava os que eram presos. Quando descobriram que o capitão também era seguidor de Cristo, o Imperador Diocleciano sentiu-se traído e ordenou que Sebastião fosse amarrado em uma árvore e lhe fosse aplicada a pena capital com flechas.

Porém, quando todos achavam que ele teria morrido foi salvo por outra cristã que lhe sanou as feridas. Quando curado, se apresentou a Diocleciano, mas o imperador não cedeu ao Deus de Sebastião e, em 288, foi brutalmente martirizado.