A Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus em Paulínia é uma das mais diferentes da região, no tocante a arquitetura, mas com o mesmo brilho e importância histórica das demais.
História
Hoje, o padroeiro de Paulínia é o Sagrado Coração de Jesus, porém no início da formação do povoado o padroeiro era outro e estava relacionado ao doador das terras para a construção da primeira capela. O Comendador Francisco de Paula Camargo, dono da Fazenda São Bento, em promessa feita a São Bento pela cura da picada de cobra em sua filha, doou as terras para a construção de uma capela dedicada ao Santo, inaugurada em 1903. E São Bento passou a ser o padroeiro de Paulínia.
Na época vários santos eram venerados nos pequenos bairros da então vila. Então, em 1945, a Diocese de Campinas, pelas mãos do Arcebispo Dom Paulo de Tarso, criou a Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Paulínia, que se originou na devoção antiga de vários moradores e o oficializou como padroeiro da cidade. O primeiro pároco foi o Padre Pedro Tomazini.
Hoje, a Paróquia Sagrado Coração de Jesus possui as comunidades de: São Pedro – Betel; Nossa Senhora Aparecida – João Aranha; São Judas Tadeu – residencial São José; São Bento – Centro; Santa Teresinha – Santa Teresinha; e a Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus – Nova Paulínia. E, em 2003, o dia da celebração ao Sagrado Coração de Jesus se tornou feriado municipal, em 12 de junho.
Construção do templo
Por iniciativa do pároco Paulo César Gonçalves Ferreira, a Igreja Matriz Sagrado Coração de Jesus foi reconstruída. Com linhas modernas, vitrais que retratam a vida de Jesus, espaço para 1.500 pessoas, um pé direito de 15 metros, nave principal de 1.260 m² e uma torre de 33 metros de altura, a edificação salta os olhos por sua beleza e magnitude. A reconstrução da igreja era fundamental pelo estado precário da antiga, datada de 1967. Muitos achavam que, pela pouca verba que tinham, daria apenas para uma reforma, mas padre Paulo se empenhou em realizar eventos para arrecadação de mais dinheiro como quermesses, festejos e rifas. A construção teve como norte, a sustentabilidade e, assim, entre os anos de 2007 e 2018, tijolo por tijolo, viu-se um templo ser erguido.
Onde: Rua Monsenhor Gerônimo Baggio, 40 – Nova Paulínia.
