O Laboratório Nacional de Luz Síncroton – LNLS, em Campinas, foi fundado em 1997. Campinas sempre foi um polo científico brasileiro. Uma cidade referência em instituições especializadas no ensino superior e voltadas para o desenvolvimento da saúde e tecnologia.
O LNLS laboratório é destinado à manipulação de matérias em escala atômica. Com um acelerador de elétrons para a realização dos experimentos, os cientistas conseguem prover raios X e ultravioletas, através da fonte de luz Síncroton. Essa luz fornece diferentes níveis de espectro de energia e é utilizada em áreas como a física de superfícies, cristalografia, alimentação, saúde, meio ambiente, defesa, saúde, energia, análise de proteínas, entre outros.
A instrumentação científica (“linhas de luz”) é complexa. As “linhas de luz” são equipamentos para guiar e classificar a faixa do espectro eletromagnético correto para os experimentos.
Para a manipulação e execução desses estudos, o Laboratório Nacional de Luz Síncroton conta com uma equipe de técnicos e cientistas altamente capacitada. Por aqui, passam uma média de mil e quinhentos pesquisadores de várias instituições brasileiras e estrangeiras a fim de realizar experimentos e publicá-los em periódicos especializados.
Projeto Sírius
O Projeto Sírius teve seu início em 2009. Esse projeto visa o desenvolvimento, o desenho e a construção de outro instrumento de fonte de luz síncroton, mais avançado e de quarta geração, um dos mais modernos do mundo. Serão cerca de quarenta linhas de luz, o que significa o triplo da capacidade síncroton do país. Em consequência, o projeto Sírius colocará o Brasil na liderança desse segmento.
Luz síncroton
Os nossos olhos captam uma ínfima parte das ondas magnéticas e muitos tipos de luzes oriundas do Sol, das lâmpadas e do fogo. Exemplos como: raio x, Wi-Fi, micro-ondas, celulares, controle remoto, tomografia, raio gama, ultravioleta etc. Nós não vemos essas ondas e luzes, mas elas estão atuando diariamente ao nosso redor. A luz síncroton é ema radiação eletromagnética de alto brilho e alto fluxo gerada por partículas aceleradas com quase a velocidade da luz e desviada por campos magnéticos. O nome síncroton foi dado pela forma sincronizada pelo campo magnético dos eletroímãs produzidos sobre as partículas. Essa luz penetra na matéria e mostra a sua estrutura molecular e atômica
Onde: Laboratório Nacional de Luz Síncroton: Rua Giuseppe Máximo Scolfaro, 10.000 – Polo II de Alta Tecnologia de Campinas – Campinas.