A história do Santuário Bom Jesus dos Perdões começou quando a pequena capela de mesmo nome foi construída, em 1705, sob a invocação do Senhor Bom Jesus dos Perdões. A capela foi erguida a mando de Bárbara Cardoso, prima do bandeirante Fernando Dias Paes Leme. Quando foi reformada, no início do século XIX, o estilo arquitetônico empregado foi o barroco mineiro, feito pelas mãos de artistas que tinham como exemplo o escultor mineiro Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.
Foto Sergio Luiz Jorge 
Foto Márcio Masulino
O Santuário
Em 1912, a então igreja foi elevada à categoria de Santuário Arquiepiscopal. A definição de santuário na Igreja Católica refere-se a um local onde pessoas de outras localidades fazem romarias para visitá-lo por algum motivo espiritual encontrado no mesmo. E o Santuário de Bom Jesus dos Perdões recebe milhares de romarias oriundas de várias cidades do Brasil e, principalmente, das cidades da região, como Jundiaí.
Romaria
Romaria significa uma peregrinação, uma viagem espiritual de onde o romeiro sai de sua localidade e vai, normalmente, a um santuário. A romaria pode ser feita a pé, de bicicleta e, como antigamente, a cavalo. O termo romaria surgiu para designar os que iam buscar bênçãos em Roma, cidade sagrada dos católicos. Em Bom Jesus dos Perdões, os romeiros vindos das cidades vizinhas e também do Vale do Paraíba encontram uma boa infraestrutura em sua chegada. Normalmente, os romeiros se encontram em uma igreja de sua cidade natal e, em grupo, partem juntos parando em locais já destinados a recebê-los. Às vezes, dependendo do trajeto, as romarias demoram dias, outras, demoram horas. Porém, o importante é o tamanho de sua fé e não a extensão do caminho.
Onde: Rua Dom Duarte Leopoldo, 29 – Centro.
